Esqueçam o ‘fator C’. Apostem no ‘fator P’!

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Cada vez mais se ouve falar em ‘fator C’, ‘fator X’, mas eu prefiro falar de ‘fator P’. O ‘fator P’ é um conceito pouco conhecido, ainda mais em Portugal. Vou tentar descrever esta nova corrente profissional de ideias e ideais para os melhores dos melhores.

1 – Premium

É uma das qualidades mais importantes em alguém. Quando fizermos algo devemos fazê-lo da melhor forma, com o máximo de qualidade possível, dar 200% de nós na criação de valor, no nosso trabalho diário, nos projetos e em tudo o que nós é pedido. Muita gente faz o mínimo dos mínimos, não tem visão nem objetivos para além daquilo que tem. A estagnação é das piores coisas que pode acontecer a um profissional. Não somos robôs e automatizar o trabalho é uma forma muito rápida de o perder, de ser o primeiro a ser dispensado e de perder motivação. Depende de vocês, se querem o normal, o corriqueiro e o trivial, ou podem subir, dar um passo em frente, arriscar e dar mais um pouco, mal não faz, de certeza.

2 – Profissional

Não há muito a falar neste ponto. O profissionalismo vê-se em todos os pormenores. Na forma como respondemos aos colegas e/ou clientes, na forma como nos vestimos, na nossa postura. Tudo o que fazemos deve ir ao encontro da imagem que o local em que trabalhamos transmite. Uma má impressão pode estragar um negócios, pode alienar clientes e pode chegar aos ouvidos dos superiores, trazendo más notícias. Não se pode facilitar, não quando o mercado de trabalho tem tanta demanda.

3 – Proficiente

Não chega levar um toque nas costas ou receber palmas. Um bom trabalho merece um trabalho seguinte ainda melhor. Tentar uma sinergia entre a nossa área e outras, continuar a nossa formação e aprender com profissionais de outras áreas é uma forma de sermos mais proficientes e de mostrarmos aos recrutadores ou patrões que estamos ali e queremos mais, não ficamos com o que nos dão, lutamos por nós que, consequentemente, leva a uma melhoria da empresa. Todos ganham.

4 – Planeamento

Isto aplica-se à vida pessoal e profissional. Andar à deriva tem 50% de hipóteses de correr bem, para subir essa percentagem basta tirar tempo do nosso dia para planear o próximo, a semana, o mês e até o ano. Ter objetivos num futuro a médio-longo prazo é essencial. Se os conseguirmos atingir estamos no bom caminho, caso contrário é necessário fazer uma retrospetiva do que correu mal e melhorar, reorganizando os objetivos novamente, aumentando o nível de dificuldade.

5 – Positivo

É essencial. Podes nem ver o copo meio cheio, mas vê o copo e usa-o. Quando tudo corre mal, quando as coisas estão negras, é quando tens que levantar a cabeça, lavar a cara e seguir em frente. Pessoas positivas atraem coisas boas, os problemas começam a desvanecer e a perder importância, porque se consegue pensar num plano B rapidamente, não perdendo tempo em chorar pelo deite derramado.

6 – Persistência

É a última, mas é fulcral. Quem desiste à primeira podia ter conseguido à segunda, quem desiste à segunda podia ter conseguido à terceira, e assim sucessivamente. Um não pode ser facilmente transformado num ‘nim’, depois num talvez e num sim que tanto se anseia. Se não conseguimos entrar por uma porta entramos por uma janela ou pela chaminé, seja como for é impossível vingar no mercado de trabalho se aceitarmos docilmente todas as decisões ou todos os nãos que ouvimos.

E tu, achas que tens o ‘fator P’?

Jornalista Desportivo, ICote Content Manager & Communication Coordinator 

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Author: Jorge Correia

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