Como já várias vezes escrevi neste espaço, o Mundial do Brasil vai ser um duro teste para o nosso “país irmão”, em várias vertentes como segurança, saúde, logística, entre muitos outros.
Desta vez a notícia que nos chega do outro lado do Atlântico não é a melhor, aliás é um claro sinal de alarme. A cidade de Campinas, que além do mais foi a cidade escolhida para a selecção portuguesa “morar” durante a prova, pediu ajuda ao Governo Federal para combater um surto de dengue.
Só neste ano, foram registados na cidade mais de 3500 casos e ainda estão mais de 3000 a ser investigados. Uma mulher de 69 anos já foi confirmada como a primeira morte provocada por este vírus.
Os meios nacionais começaram a ser mobilizados para tentar combater a proliferação da doença, mas a menos de 3 meses do Mundial, as notícias são mesmo alarmantes.
Segundo dados oficiais, as equipas de combate já visitaram 120 mil espaços onde se pode ter proliferado o vírus. Uma notícia preocupante, a juntar aos atrasos na construção dos estádios, à morte de operários. Crescem as razões para os pessimistas criticarem ainda mais a escolha do Brasil para organizar a prova e mesmo para os mais positivistas e defensores desta escolha, esta notícia não vem na melhor altura.
Vamos ver como este surto é controlado e que tipo de implicação que vai ter na organização e no decorrer do Mundial. A pergunta, mais uma vez, fica a pairar pelo ar e ainda sem resposta concreta, terá o Brasil todas as condições para organizar a Copa do Mundo? O que posso dizer, é o mesmo que já tenho dito várias vezes, resta esperar para ver.
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