Os cromos da bola

Praticamente desde sempre o futebol e o desporto tiveram os seus cromos intemporais, contudo os cromos que irei falar aqui serão mesmo aquelas pequenas imagens autocolantes que se coleccionam e se afiguram por equipa numa sagrada caderneta.

Não deverá haver ninguém que nunca tenha feita uma colecção de cromos, eu próprio ainda guardo religiosamente as minhas primeiras cadernetas, todas elas completas. No início as trocas com os amigos eram a minha salvação para completar uma colecção, depois já dava para mandar para a Panini uma lista dos cromos que precisávamos, claro que não era de graça.

Lembro que o meu maior desgosto, foi a colecção do Mundial de 94 nos EUA, em que estive mais de um mês em que apenas me faltava um cromo para completar a caderneta, um jogador da Grécia que ninguém conhecia mas que para mim era o jogador mais importante daquela altura.

Pois bem, agora tudo é diferente, cada vez mais as coisas são vistas como um negócio (naquela altura também o eram, mas a minha tenra idade não me deixava perceber isso). Hoje em dia, há sites em que podemos trocar os nossos cromos, as redes sociais são a maior plataforma de troca de cromos, enfim, o mais difícil é mesmo conseguir não acabar uma colecção.

Do outro lado do Atlântico, da Colômbia, chegou uma história que é difícil não comentar. Um professor colombiano, está a ser acusado de roubar os cromos aos seus alunos para acabar a sua colecção mais rápido. De uma forma geral, o professor, confiscava os cromos aos seus alunos e em seguida aproveitava para os colar na sua caderneta.

Uma maneira diferente, mas muito condenável de acabar a sua colecção, pois o exemplo dado aos seus alunos não é o melhor. A pergunta que se deve fazer é como raio este senhor consegue ser professor.

Enfim, chegam os Mundiais e chegam as cadernetas, que é sempre uma forma fantástica de recordar a infância.

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Author: admin

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