Os portugueses costumam ser bons no desporto, principalmente (por várias razões) no futebol, o célebre desporto-rei. Se perguntarem a um qualquer português quem são os melhores, as resposta vão certamente variar entre Cristiano Ronaldo, Eusébio, Figo ou Futre.
A verdade é que são realmente os jogadores aqueles que mais dão nas vistas, mais adeptos e fãs colecionam. Uma outra verdade é que não são só os futebolistas portugueses que são bons. Neste meu espaço já falei de Mourinho e de Jorge Mendes, agora é a vez de Pedro Proença.
Recentemente foi dado o conhecer o método de trabalho do árbitro português, considerado o melhor do Mundo em 2012, ano em que apitou a final da Liga dos Campeões e do Europeu de futebol. Pedro Proença foi alvo de uma exaustiva, pormenorizada e muito bem conseguida, feita pelo jornalista da SIC, Nuno Luz e desse trabalho surgem várias conclusões.
A primeira e a mais óbvia é que Pedro Proença é um árbitro fantástico, que erra como todos os outros agentes do futebol. Todos os avançados falham golos escandalosos, todos os guarda-redes sofrem os chamados “frangos”, todos os treinadores cometem erros, por isso é normal que os árbitros também os cometam. A verdade é que acaba sempre por ser o senhor do apito o bode expiatório, pela simples razão que acaba sempre por ser o alvo mais fácil.
Da nossa parte, portugueses, o que devemos fazer é celebrar e ficar orgulhosos de termos um dos melhores árbitros do Mundo e um dos favoritos para arbitrar a próxima final do Campeonato do Mundo no Brasil. Primeiro, vamos todos (e com certeza que Pedro Proença também), torcer para que não seja possível o árbitro português ser o escolhido, pois era sinal que a nossa selecção estava presente no jogo decisivo, mas caso não seja possível, vamos torcer pela segunda opção, a de Pedro Proença e sua equipa marquem presença na final da Copa.
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