Há milhares de portugueses emigrados, espalhados pelo Mundo, mas só recentemente o fenómeno da emigração começou a entrar no mundo desportivo, mais propriamente no mundo do futebol.
O jogador português, desde a geração de ouro que teve Luís Figo como sua força maior, passou a ser um jogador admirado por tudo o mundo, havendo quem nos apelidasse de “brasileiros da Europa”. Actualmente é Cristiano Ronaldo, a imagem de marca do futebolista português.
Hoje em dia, centenas de jogadores portugueses já emigraram e continuam a jogar futebol fora do seu país, muitos deles longe das suas famílias. Em termos desportivos a maior parte da emigração no futebol é uma “jogada de risco”, pois futebolisticamente falando, alguns deles acabam por dar passos atrás na carreira, perdem visibilidade (nomeadamente para a Selecção Nacional), que aqui em Portugal tinham.
O país que mais portugueses recebe neste momento é o Chipre. O Chipre é um país onde se respira futebol? Até pode ser, mas o Chipre é o país onde o Mundo coloca os olhos para ver um jogo de futebol? Não, nem pensar, muito longe disso. Então o que faz os jogadores de futebol dar este passo na carreira? A resposta é simples, a mesma razão que faz um engenheiro sair do país, um médico ir para o estrangeiro, um trabalhador de construção civil abandonar a família e emigrar, a estabilidade financeira, os melhores salários, regalias que em Portugal jamais teria.
Só para se ter uma pequena noção, em médio um clube no Chipre paga o dobro do que se paga em Portugal, além do clima fantástico e das excelentes condições de trabalho existentes naquele país, como já foi apelidado, o Chipre é o “El Dorado” dos futebolistas portugueses.
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