Cinco fundamentos para se ser (e fazer) feliz pessoal e profissionalmente

Jorge banner

É verdade que cada vez mais, com o evoluir da humanidade e, também, da tecnologia, o ser humano começa a deixar de lado as relações humanas. Muita gente trabalha em casa, muita gente recebe as compras em casa e muita gente fala apenas na vida virtual, por exemplo. No entanto, na minha opinião e experiência, há cinco passos fundamentais para todos aqueles que não se acham felizes a nível pessoal e profissional. Por quê? Porque são fundamentos que se disseminam com o passar dos anos, com as novas gerações e com as novas realidades. Apesar de ser suspeito, penso que com eles é mais fácil chegar perto da estabilização, da criação de valor e de contactos, que ajudarão, indubitavelmente, na conceção de bases para um futuro melhor.

Politeness

Ou cortesia, em português. Pequenos gestos como abrir a porta a senhoras, dar o nosso lugar a idosos em transportes públicos, dizer “por favor” e “obrigado” são detalhes que têm que estar na mente de todos. Tudo bem, por vezes há pessoas que não merecem, mas penso que as pessoas superiores a isso, que conseguem colocar de lado qualquer tipo de rancor e seguir em frente, ganham mais e chegam onde querem chegar. Dá-me fastio ver miúdos pedir algo aos pais no supermercado e não agradecerem, ou condutores que passam antes de outros que têm prioridade e não fazem qualquer tipo de gesto de reconhecimento. Somos humanos, temos sentimentos e por vezes, sem sabermos, podemos melhorar o dia de um desconhecido sem o sabermos, basta adotar uma política de cortesia melhorada e, certamente, quem também assim é vai reparar em nós e ajudar-nos quando mais precisamos.

Bom ouvinte

Maioria das pessoas gosta de falar. No entanto, poucos são aqueles que sabem ouvir. É essencial, mais ainda nos jovens, saber ouvir o que os outros dizem. Os mais velhos, os mais experientes, ou apenas aqueles com maior cultura ou envergadura mental. Quem o faz ganha algo cujos outros não conseguem ganhar: sabedoria. Com essa sabedoria podemos construir, passo a passo, tijolo a tijolo, alicerces para criar o nosso próprio caminho. Escusado será dizer que quem gosta de falar gosta de ser ouvidor e reconhecerá um bom ouvinte, caindo nas suas graças. Normalmente, quem fala muito e bem também tem bons conhecimentos e pode ser aquele impulso que nos faltava para chegarmos onde queremos.

Humildade

Aqui há pouco a acrescentar. Pessoas humildes ganham mais, pessoas humildes são admiradas e, apesar de haver atos não-humildes – acontece a todos -, têm tendência a trazer para si outras pessoas que vale a pena conhecer e manter contacto. Apesar de todos os problemas, obstáculos e personalidades dos demais, há que manter a humildade em níveis muito altos. Sempre que possível.

Verdade

Errar é humano, portanto, sempre que erramos é mais fácil colocar para baixo do tapete todo esse problema. Temos medo de sermos despedidos, temos medo que nos olhem de lado e não confiem mais em nós, mas, e falo por mim, eu aprendi sempre mais com os erros do que com o que fazia bem. Tenho para mim que só temos noção do quão bom é o nosso trabalho quando erramos e recebemos críticas e avaliações negativas. Somos mais propícios a criticar do que a dar palmadas nas costas a quem faz bem. E, como é de imaginar, ninguém está ali a bater-nos palmas por cada coisa boa que é feita. No entanto, devemos sempre ser iguais a nós próprios e vestir o fato de macaco quando as coisas estão mal, prontos para retificar o erro, seja ele individual ou coletivo.

Orgulho

Sem orgulho nada vale a pena. Se trabalhamos por trabalhar, se trabalhamos apenas por dinheiro, se trabalhamos para aquecer é uma perda de tempo do tamanho do mundo. Gostamos quando tudo corre bem, gostamos de receber algo por aquilo que fazemos bem, gostamos de chegar a casa com um sorriso na cara e pensar que tudo está bem quando acaba bem. Se assim é, acho péssimo estar num lugar onde não queremos estar. E quando pensamos que é a única hipótese é porque não estamos a pensar o suficiente, e quando pensamos que não há esperança é quando deixamos de a procurar. Daí tudo o que fazemos desde que entramos no ensino, escola primária, por exemplo, conta. Começam amizades, começam escolhas, começam destinos cruzados que culminam em profissionais. Os bons, os mais ou menos e os maus. Depende de vocês escolher qual destas três categorias querem ser e não se deixem, por favor, influenciar pelos maus profissionais. Se são mal atendidos num local, não atendam mal no vosso sítio de trabalho. Só assim se consegue construir um mundo melhor. Se houver poucos, mas bons, já vale a pena lutar por ele.

Jornalista Desportivo, ICote Content Manager & Communication Coordinator 

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Author: admin

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