Por Júlia de Sousa
Sim, as ofertas são muitas e você é um potencial candidato. Arrisque!
A União Europeia tem centenas de ofertas de empregos disponíveis. Saiba onde as encontrar.
Já alguma vez parou para analisar com atenção as ofertas de emprego para as inúmeras instituições europeias? Ou alguma vez pensou como seria trabalhar no Parlamento Europeu ou outra instituição semelhante?
O normal é que ache que não teria hipótese. Pois, não podia estar mais errado. Na verdade, as instituições europeias têm centenas de ofertas disponíveis e acessíveis para os mais variados perfis profissionais.
Quer falemos de um estágio, contrato temporário (contratos a termo certo) ou contratos permanentes, é possível encontrar ofertas em áreas tão distintas como: comunicação, área jurídica, recursos humanos, TIC ou engenharias, entre outras.
Onde encontrar?
Todas as instituições disponibilizam informação sobre ofertas e processos de recrutamento. Basta aceder à página da União Europeia, para poder aceder a informações sobre todos os processos de seleção e recrutamento a decorrer.
Aqui facilmente é direcionado para a página do Serviço Europeu de Seleção do Pessoal (EPSO) da União Europeia, através do qual se processam as candidaturas de emprego e onde pode aceder a todas informações sobre as ofertas de emprego ou os tipos de contrato disponíveis, esclarecimento de dúvidas sobre o procedimento de recrutamento ou ainda exemplos de testes, para que se possa preparar devidamente para todas as fases do concurso.
Mas há mais. O Centro de Informação Europeia Jacques Delors lançou, em 2011, o portal Trabalhar na União Europeia, que reúne todas as ofertas disponibilizadas pelas várias instituições. Aqui pode também encontrar informações sobre como efetuar a sua candidatura, como fazer uma boa preparação para o processo de recrutamento, os graus de remuneração atribuídos (bastante apelativos diga-se!), etc.
O que necessita?
Regra geral, os requisitos de admissão variam de oferta para oferta, mediante a área de atividade. Mas há pontos comuns, nomeadamente, a exigência de “um bom domínio de, pelo menos, duas línguas europeias (uma das quais deve ser o inglês, o francês ou o alemão), uma licenciatura (ou licenciar-se no ano em curso) para ingressar” numa das categorias profissionais ou “vários anos de experiência profissional relevante para poder ingressar num grau mais elevado”.
Como efetuar a candidatura?
O procedimento de candidatura é muito simples, ainda que requeira algum tempo. Antes de mais, deve criar um registo no site do Serviço Europeu de Seleção do Pessoal(EPSO). A partir daí o processo vai decorrer de forma quase intuitiva.
Em caso de dúvida, a página da EPSO disponibiliza-lhe, de forma simples e organizada, informações sobre as várias etapas do processo de recrutamento.
Porquê candidatar-se?
Bem, aqui a resposta depende de si e das suas motivações profissionais. No entanto, uma coisa é certa, em qualquer que seja a instituição ligada à União Europeia certamente terá a oportunidade enveredar num enorme desafio, que lhe pode permitir conhecer de perto o funcionamento das instituições europeias ou trabalhar num ambiente multicultural que será, por certo, enriquecedor.
E sejamos francos, dado o panorama laboral atual, um bom salário pode, sem dúvida, ser um fator de atração muito grande e verá que vai encontrar ofertas bastante apelativas do ponto de vista salarial.
Mas prepare-se, apesar de acessível a todos os cidadãos europeus, os processos de recrutamento não serão “favas contadas”. As instituições europeias procuram selecionar profissionais de grande talento e, por isso, promovem processos recrutamento extremamente competitivos.
Agora que sabe que pode encontrar aqui a oferta de emprego que tanto ambiciona, deixe os seus receios ou limitações de lado e não perca tempo. Mãos à obra e comece já a procurar a vaga ideal para si. Verá que não se arrepende. E se não conseguir à primeira, não desista. Encare esse “falhanço” como um processo de aprendizagem e continue a tentar. Vai ver que um dia a sorte lhe bate à porta.
Artigo produzido da parceria entre os projetos ICote e E-Konomista.