Dia 6
Hoje o dia passou a correr. Fizemos um dia de atividades (como dissemos que íamos tentar arranjar no artigo do 5o dia).
Uma das muitas empresas de turismo, aqui de Phuket, disponibilizou um minibus que nos veio buscar ao hotel logo pelas 7h30 da manha. O destino era o cais situado nos arredores de Phuket (viagem de 1 hora), para que depois, aí sim, pudéssemos iniciar a tour.
À chegada do cais recebemos o material de snorkeling (mascaras e tubo) e tivemos uma apresentação do que se iria fazer e em que locais em maior detalhe. Aí também conhecemos um casal de portugueses, que estavam a passar férias. Depois de uma apresentação toda animada fomos para o nosso barco. O barco era de tipo speed boat e antes de iniciarmos a viagem, o guia avisou-nos que era normal o barco saltar muito e para não entrarmos em pânico porque não havia nada a fazer. A viagem começou, ao início tudo calmo, mas quando chegamos mais para o alto mar, havia uma pequena ondulação e ficou tudo mais agitado. Entrava imensa água para o barco devido ao efeito da ondulação juntamente com a alta velocidade do barco. As pessoas gritavam sempre que o barco saltava ou sempre que a água entrava. Mas estava tudo controlado. Nessa altura até nos apercebemos que haviam mais portugueses no barco a fazer esta viagem e claro também não estavam a contar que a viagem fosse tão atribulada.
Depois de uma hora a andar neste barco, chegámos ao primeiro destino, a Maya Bay. O nosso espanto foi imenso porque era mesmo um lugar paradisíaco. A água do mar era tão azul, tão nítida que víamos de forma perfeita o que havia debaixo de água. A praia com areia branca e fina, bem lindíssimo mesmo. O problema é que passamos lá pouco tempo – é o problema das tours, o tempo é sempre muito limitado. Mas se não fosse por esta tour, nunca teríamos lá ido e perdíamos esta paisagem maravilhosa.
De seguida voltamos para o barco e fomos para a chamada Monkey beach. Como o nome indica, esta praia estava repleta de macacos. Era uma praia selvagem, não havia nenhum turista lá. Os macacos, já habituados a estas tours, dirigiram-se logo a nós mal nos viram entrar na praia, pois eles já sabiam que íamos levar bananas. Demos então umas quantas bananas aos macacos e voltámos para o barco. De volta ao barco, rumámos até a umas caves que, segundo o que o guia disse, tem umas plantas que são bastante apreciadas pelos chineses, pois têm o mesmo efeito do viagra. Depois desta visita breve às caves fomos para um dos locais mais esperados por nós, o Sam Had. Aí, o barco parou no meio do mar para fazermos snorkeling. A água estava tao límpida e clara que conseguimos ver os peixes, corais e ouriços-do-mar. Estes últimos tivemos de ter cuidado para não calcarmos, senão são umas dores agoniantes. Mas foi uma experiência muito gira, poder ver o que se passa debaixo do mar. O nosso guia e o capitão também atiraram algumas bananas para o mar para os peixes comerem, algo que eles apreciaram muito. Foi uma experiência mesmo gira e ficámos fãs.
Depois disto fomos almoçar na ilha Phi Phi Don. O almoço estava bom, com tudo a que tínhamos direito. Peixe, carne, massa, arroz, vegetais, saladas, frutas e ate café. A seguir ao almoço demos uma pequena volta pela ilha e como não podia deixar de faltar, a ilha tinha umas praias muito boas mesmo.
Hora de voltarmos para o barco, para irmos para a ilha Khai. A viagem demorou cerca de 40 minutos e não foi nada atribulada. A chegada à ilha, tivemos direito a umas pecas de fruta como ananás, melancia e a bebidas. Eu e o João, no fim, concordámos que o ananás foi o melhor que algum dia comemos.
Nessa ilha também tivemos a oportunidade de fazer snorkeling, mas a água, apesar de estar limpa, não estava tão nítida e não deu para ver muito. Estivemos também a fazer um pouco de praia, a trabalhar para o bronze, enquanto comíamos ananás. Enquanto isso, o nosso capitão estava entretido a fumar umas substâncias menos legais (digamos assim). Mas, mesmo assim, ele conseguiu levar-nos de volta para Pucket sãos e salvos.
Também queremos ainda contar que cada vez que o barco parava num sítio para nós conhecermos, o guia dizia sempre que tínhamos aquele tempo limitado para estarmos la senão era, como ele dizia, “bye bye, see you tomorrow”. Ele também contava também sempre a mesma história que muitos turistas eram obrigados a ficar nas ilhas porque não chegavam a tempo ao barco, ao que nós pensámos: “ate que não era mau de todo”. Mas pronto, lá decidimos respeitar as indicações do capitão e não chegar atrasados.
Amanhã é dia de empacotar tudo novamente nas mochilas (já com roupa lavada, que aproveitamos para lavar em Phuket numa das muitas lavandarias disponíveis). Próximo destino: Chiang Mai, será o último em que usaremos o avião como modo de transporte e será também o último destino na Tailândia, antes de entrarmos em Laos.
Dia 7
Hoje foi dia de viagem de avião. De Pucket até Chiang Mai fizemos o voo por uma companhia low cost e correu tudo bem.
Chegada a Chiang Mai, bem que calor. Muito mais que na nossa localização anterior. A cidade e a segunda maior da Tailândia, mas conta apenas com cerca de 150 mil habitantes. Até agora deu-nos a sensação de ser uma cidade pequena, mas amanhã vamos ver se isso confere ou não.
A nossa opinião ate agora é que esta é a cidade ideal para se comer bem e barato. Tanta comida à venda, tanta opção de pratos e sobremesas, que nos deixou mesmo com água na boca durante o dia inteiro.
Hoje foi o dia para a ambientação, mas já deu para definir o que queremos comer nos próximos dias. De dia andamos a passear, a ver uns templos e a cidade em si. Ainda andamos a ver as nossas opções de autocarros para daqui a dois dias irmos para Laos. Felizmente, conseguimos tratar de tudo. Vimos também as tours que a cidade oferecia e optamos por uma que inclui uma visita a campos de arroz, com trekking, rafting, ver e nadar numa cascata e até andarmos de elefante.
De noite fomos ao mercado de sábado a noite. É enorme e vende todo o tipo de coisas. A rua do mercado estava com muita movimentação e cheia de turistas a tentar negociar os melhores preços para as coisas que queriam comprar. Consideramos mesmo que vale a pena ir lá, mesmo que não seja para comprar nada, apenas vislumbrar o ambiente. A rua é bastante viva e cheia de animação. Foi muito bom.
Amanhã planeámos continuar a conhecer a cidade, até agora tem sido uma agradável surpresa, sobretudo pela gastronomia e mercados de rua locais.
Até já…
Fotos